Cinema e Antropologia:
novos diálogos metodológicos na
interpretação de um ritual andino


RESUMO


Este artigo é o resultado de um estudo etnocinematográfico no qual reinterpretamos, com e no filme, o rito andino de marcação do gado denominado Santiago, que a comunidade camponesa de Auray (Andes Centrais do Peru) celebra todo dia 25 de julho de cada ano.
Fundamentalmente, desde seu viés metodológico, este trabalho procura contribuir com uma reflexão sobre a utilização dos métodos audiovisuais como instrumentos de observação, transcrição e interpretação antropológica dos processos rituais. Destarte, esta pesquisa, animada pela ausência de trabalhos contemporâneos sobre o rito andino Santiago, deixa de lado as formas tradicionais e clássicas de coleta de dados e procura diálogos, pontos de convergência e novos métodos de aproximação com outros territórios, de maneira especial o cinema.


* Carlos Francisco Pérez Reyna, mestrado e doutorado em Multimeios pela Unicamp - Brasil. Bolsista pesquisador de Pós-doutorado do CNPq. Atualmente venho desenvolvendo atividades de docência e de pesquisa no Departamento de Artes e Comunicações (DAC) na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar/Brasil)


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Carlos P. Reyna*
CNPq-UFSCar