Críticas de filmes, crônicas, artigos diversos sobre o mundo do cinema.
Um final de semana. Esse foi o tempo necessário para que uma série da Netflix, que não tinha nenhuma grande divulgação, nenhum tipo de comentário sobre e nenhuma expectativa por parte do grande público, conseguisse conquistar um mundo inteiro.
Em Cinema, como em qualquer arte, pode-se discutir infinitamente sobre gosto, sobre a preferência individual, sobre até onde vai a capacidade de julgar objetivamente uma obra e sobre o quanto nossas inclinações pessoais determinam nossa preferência por determinada obra em detrimento de outra. Há até mesmo quem diga que gosto não se discute.
Quem nunca se pegou falando algo como “o dia deveria ter 48h” ou “eu tinha que ter um clone pra conseguir fazer tudo o que eu tenho pra fazer”?
Admito que a questão da guerra civil libanesa não me era familiar antes de eu ver esse filme, fico quase feliz dessa condição inicial de ignorância, pois o filme de Eliane Raheb me permitiu entrar em contato com as consequências de tal evento de uma maneira profundamente sensibilizante.