Seu Cavalcanti (2024) | 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes
Por Davi Krasilchik
Filmar aqueles que amamos é uma das melhores maneiras de preservá-los, um gesto que se completa na própria realização. O mero ímpeto de imortalizar alguém em imagem diz muito sobre a conexão com tal pessoa, ainda que esse retrato seja apenas um reflexo da realidade. Seu Cavalcanti (2024) trilha muito bem por esta ambivalência das imagens, se manifestando como carta de amor ao personagem-título.
Bye Bye Amazônia | 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes
Por Davi Krasilchik
Chega a ser inexplicável testemunhar uma obra como Bye Bye Amazônia (2023). Em uma apresentação que antecedeu à exibição, na Mostra de Tiradentes, o diretor Neville de Almeida falou sobre o distanciamento conceitual de seu filme em relação a outras obras sobre a destruição da Floresta Amazônica. De fato, talvez a realização seja única na forma como propõe um acabamento que jamais deveria ter sido concebido.
Terror Mandelão (2023) | 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes
Por Bruno Dias
Por meio de diversas linguagens e dispositivos, no filme Terror Mandelão os diretores Felipe Larozza e GG Albuquerque discutem o funk mandelão de São Paulo, acompanhando o processo de trabalho, os corres e a vida de DJ K, o DJ da Bruxaria.
Foram Os Sussurros que Me Mataram (2024) | 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes
Por Davi Krasilchik
Em uma sociedade dominada pela tecnologia, as imagens estão por todo lugar. Elas guiam nossos olhares, influenciam nossas percepções, guiam nosso modo de enxergar o mundo. A neurose da aparência surge desse estado de vigilância constante, nos levando a internalizar uma autocompreensão ditada pela percepção que os outros possuem de nós. Realizado em um estúdio, e rodeado por personagens que tem essa como a sua principal preocupação, é dessa questão que surge o emblemático Foram Os Sussurros Que Me Mataram (2024).