O Dia que te Conheci (2023, André Novais Oliveira) - 25º Festival do Rio 2023
Por: André Quental Sanchez
Inspirando-se em longas como Um Alguém Apaixonado (2012) de Abbas Kiarostami, e com o intuito de construir uma comédia romântica, o novo filme de André Novais foca em seus dois protagonistas: Zeca, um bibliotecário de uma escola infantil, interpretado por Renato Novaes, e Luiza, a mulher responsável por demiti-lo, interpretada por Grace Passô. O diretor constrói, por meio deles, uma história de amor de um dia que altera a vida do protagonista para sempre.
Dinheiro Fácil (2023, Craig Gillespie) | 47ª Mostra de Cinema de São Paulo
Por Fernando Oikawa Garcia
Dirigido por Craig Gillespie, filme se sustenta pela presença de Paul Dano, mas sofre com suas contradições de discurso e a incapacidade de capturar o absurdo da realidade.
Monster (Hirokazu Kore-eda) - 25º Festival do Rio 2023
Por: André Quental Sanchez
Existe um dito popular que diz: “o Lobo sempre será mau se só ouvirmos Chapeuzinho Vermelho”. Este ditado demonstra que sempre há mais de um lado da mesma história, e existem diferentes pontos de vida e circunstâncias individuais que fazem parte de um momento. Akira Kurosawa demonstrou isso com maestria em Rashomon (1950), ao contar visões de diferentes pessoas sobre um assassinato, inclusive o do próprio morto, e agora Hirokazu Kore-eda explora o mesmo conceito em seu novo filme.
Perfect Days (Wim Wenders) - 25º Festival do Rio 2023
Por André Quental Sanchez
Quando pensamos nas produções anteriores de Wim Wenders, lembramos de grandes sucessos como Paris, Texas (1984) ou Asas do Desejo (1987): filmes que o enfoque não necessariamente é na jornada muitas vezes "simples", melancólica e solitária do protagonista, mas sim na estética impecável e meticulosamente trabalhada.
Blackberry (Matthew Johnson) - 25º Festival do Rio 2023
Por André Quental Sanchez
Retratando a história do celular que as pessoas tinham antes do Iphone, Blackberry apresenta quase 20 anos de uma equipe responsável pela invenção do smartphone homônimo, que em seu auge controlou 45% das ações de celulares, e hoje controla 0%. Começamos o filme tendo a plena consciência do fracasso que eles teriam ao final, e esta onisciência por parte do público torna tudo mais interessante.
20.000 Espécies de Abelhas (Estibaliz Urresola Solaguren) - 25º Festival do Rio 2023
Por: André Quental Sanchez
Vencedor do Urso de Prata de melhor atriz no Festival de Berlim, 20.000 espécies de Abelhas conta a história de uma criança em conflito com sua identidade sexual, durante uma viagem de férias com a família. A protagonista não se encaixa em seu nome de batismo Aitor, tampouco no apelido de Cocó e nem mesmo no papel que a colocam dentro de uma família extremamente religiosa.