Todo O Silêncio (Diego Del Rio) - 25º Festival do Rio 2023
Por: André Quental Sanchez
No cinema contemporâneo, diversos filmes examinam, discutem e retratam a comunidade surda pelo ponto de vista de um protagonista que percebe que está perdendo a audição. Entre eles, podemos destacar O Som do Silêncio (2019), de Darius Marder, Tinnitus (2022), de Gregorio Graziosi, e agora Todo O Silêncio, de Diego Del Rio.
Arturo aos 30 (2023, Martín Shanly) | 47ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo
Por Marcos Kenji
O segundo longa-metragem do diretor argentino Martín Shanly é uma comédia coming of age que dramatiza a estagnação da geração millenial.
Hit Man (2023, Richard Linklater) - 25º Festival do Rio 2023
Por: André Quental Sanchez
Uma série de produções literárias e cinematográficas já explorou a questão dos alter-egos, geralmente um fraco e outro forte que se complementam para a criação de um ser mais desenvolvido. Dr. Jekyll e Mr. Hyde, Bruce Wayne e Batman, Walter White e Heisenberg: agora em Hit Man conhecemos Gary e Ron, alter-egos que enriquecem o filme com a discussão sobre máscaras e duplos e outras reflexões apresentadas pelo próprio protagonista em suas aulas.
Dinheiro Fácil (2023, Craig Gillespie) | 47ª Mostra de Cinema de São Paulo
Por Fernando Oikawa Garcia
Dirigido por Craig Gillespie, filme se sustenta pela presença de Paul Dano, mas sofre com suas contradições de discurso e a incapacidade de capturar o absurdo da realidade.
O Dia que te Conheci (2023, André Novais Oliveira) - 25º Festival do Rio 2023
Por: André Quental Sanchez
Inspirando-se em longas como Um Alguém Apaixonado (2012) de Abbas Kiarostami, e com o intuito de construir uma comédia romântica, o novo filme de André Novais foca em seus dois protagonistas: Zeca, um bibliotecário de uma escola infantil, interpretado por Renato Novaes, e Luiza, a mulher responsável por demiti-lo, interpretada por Grace Passô. O diretor constrói, por meio deles, uma história de amor de um dia que altera a vida do protagonista para sempre.
Monster (Hirokazu Kore-eda) - 25º Festival do Rio 2023
Por: André Quental Sanchez
Existe um dito popular que diz: “o Lobo sempre será mau se só ouvirmos Chapeuzinho Vermelho”. Este ditado demonstra que sempre há mais de um lado da mesma história, e existem diferentes pontos de vida e circunstâncias individuais que fazem parte de um momento. Akira Kurosawa demonstrou isso com maestria em Rashomon (1950), ao contar visões de diferentes pessoas sobre um assassinato, inclusive o do próprio morto, e agora Hirokazu Kore-eda explora o mesmo conceito em seu novo filme.