Título: Taking Aim *
Título original: Taking Aim
Bitola original: Hi 8/cor
Direção e Produção: Mônica Frota, Brasil/EUA,1993
Co-produção: CAPES/USC (Center for Visual Anthropology)
Duração: 40’(em inglês)

Apropriação que os índios Kayapó fazem da tecnologia do vídeo enquanto instrumento de intervenção cultural e política. Realizado a partir de imagens originais do projeto Mekaron Opoi D’Joi ("aquele que cria imagens", na língua kaiapó), imagens de arquivo, fotografias e animação por computador, o filme questiona e subverte as formas convencionais de representação de sociedades tradicionais, sendo irônico e provocativo em sua abordagem sobre poder e representação. Este filme foi premiado em diversos festivais internacionais, destacando-se o ‘Grande Prêmio no Festival Internacional do Vídeo de Hiroshima (1995), Prêmio Hugo de Prata no 30o. Festival Internacional de Filmes de Chicago (1994).
* em português a tradução desta expressão corresponderia "mirando" .

Título: Moraingava, o desenho das coisas
Título original: Morayngava, o desenho das coisas
Bitola original: Betacam/cor
Direção: Regina Müller e Virgínia Valadão.
Produção: Centro de trabalho Indigenista, Brasil, 1997
Duração: 16’

Morayngava, o "desenho das coisas", Yngiru, a "caixa das almas", os filmes, sonhos dos pajés. Assim, os Assurini definem o vídeo recém chegado em sua aldeia. Ao descobrirem que é possível guardar suas imagens, os velhos lamentam não ter gravado seus antepassados, mas resolvem registrar a iniciação de um pajé, tradição ameaçada pelos novos tempos. Este trabalho Integra o projeto "Vídeo nas Aldeias".

Título: Iãkwa, o banquete dos espíritos
Título original: Yãkwa, o banquete dos espíritos
Bitola original: Betacam/cor
Direção: Virgínia Valadão
Produção: Centro de Trabalho Indigenista, Brasil, 1995
Duração: 54’

Documentário em quatro partes sobre o ritual Yãkwa, dos índios Enawenê Nawê. Todo ano, ao longo de sete meses, os índios oferecem comida aos espíritos Yakairiti. Dançam e cantam revivenciando seus mitos. Este trabalho Integra o projeto "Vídeo nas Aldeias". Prêmios: "Selected Work" no 18o. Tokyo Video Festivalk, 1996; "Prêmio Pierre Verger" no concurso de Vídeo Etnográfico da Associação Brasileira de Antropologia, 1996; Melhor documentário no 12o. Rio Cine Festival, 1996; Prêmio do Júri Popular no TVE Rio Cine Festival, 1996; Melhor vídeo Documental e Prêmio Walter da Silveira da XXIII Jornada de Cinema da Bahia, 1996.

Título: O corpo e os espíritos
Título original: Le corps et les esprits
Bitola original: Betacam/cor
Direção: Mari Corrêa
Produção: Les films du Village, França, 1996.
Duração: 54’

O filme relata o encontro entre duas visões opostas da saúde, da doença e da cura. No Parque Indígena do Xingu, médicos e pajés tentam conciliar medicina moderna e xamanismo. O filme enfoca esse convívio: a tentativa de diálogo inter-cultural e o confronto de cosmovisões antagônicas. Com a cumplicidade do Pajé Prepori, preocupado em transmitir seu conhecimento as novas gerações, o filme se torna, para ele, uma forma de testamento oral destinado aos seus filhos, netos e descendentes, instrumento contra o esquecimento de suas tradições.
Do lado da equipe medica, o Dr. Douglas, coordenador do Programa de Saúde, reflete sobre a inevitável interferência que provoca a medicina no universo indígena, sua eficácia e seus limites. O filme questiona as possibilidades desse diálogo entre culturas. Premiado no Bilan du Film Ethnographique, Paris, 1997.

Título: Segredos da Mata
Título original: Segredos da Mata
Bitola original: Betacam/Hi 8/cor
Direção: Dominique Gallois e Vincent Carelli
Produção: Centro de Trabalho Indigenista, Brasil, 1998
Duração: 37’

Quatro fábulas sobre monstros canibais narradas e interpretadas pelos índios Waiãpi da aldeia Taitetuwa (Amapá). "Fizemos o vídeo - dizem eles – para alertar os incautos. Até um não-índio pode ser devorado por estes monstros ao entrar na mata". Este trabalho Integra o projeto "Vídeo nas Aldeias". Prêmio de Prata no 20o. Tokyo Video Festival, 1998; Prêmio Vitral pelo Movimento Nacional de Vídeo de Cuba no VI Festival Americano de Cinema e Vídeo dos Povos Indígenas, Guatemala, 1999.

Título: Uma assembléia Ticuna
Título original: Uma assembléia Ticuna
Bitola original: vídeo digital/cor
Direção: Bruno Pacheco de Oliveira
Duração:20’

Produção: .DOC, Produções Audiovisuais, Brasil.
Documentário realizado na região do Alto Solimões – AM, que mostra a vida e a organização política dos índios.
"Como conjugar os valores e práticas da tradição indígena com as alternativas e exigências do mundo moderno? Em 20 minutos, o filme registra a assembléia que reuniu diversas lideranças ticunas a fim de debater seus projetos e ambições. Entre os depoimentos mais incisivos, sobressai o de um sobrevivente ao massacre de 14 ticunas em 28 de março. Os Ticuna são o maior povo indígena do país, com cerca de 32 mil pessoas, distribuídos em mais de cem aldeias".(Folha de São Paulo, 15/02/2000).