Programa III - "Olhares Indígenas"
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Apresenta filmes assinados por representantes indígenas que filmaram,
editaram ou dirigiram aspectos da sua própria cultura. Escolheu-se
aqui 4 trabalhos realizados pelos índios Waiãpi (Amapá),
Xavante (Mato Grosso) e Ashaninka (Acre) que espelham realidades distintas. |
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No tempo das chuvas Isac, Valdete eTsitsi
Ashninka; Lullu Manchineri, Maru Kaxinauá; Nelson Kulina; Fernando
Katuquina, Andre Kanamari, 38, 2000. (Unibanco)
Jane Moraitá (Nossas Festas)
Kasiripina Waiãpi, 28, 1994 (Unibanco/Cinusp, dia 11, 12h30)
Auwê Uptabi
o povo verdadeiro Angela Pappiani, Belisário Franca,
Cristina Simões Floria, Jurandir Siridiwê Xavante, 32,
1998. (Unibanco)
Wapte Mnhõnõ - Iniciação
do jovem Xavante Bartolomeu Patira, Caimi Waiassé, Divino
Tserewahú, Jorge Protodi, Winti Suyá, 75, 1999 (Unibanco)
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Ficha
técnica e sinopse dos filmes
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Título: Auwê Uptabi
o povo verdadeiro
Título original: Auwê Uptabi
o povo verdadeiro
Bitola original: super16mm/Betacam/cor
Direção: Angela Pappiani, Belisário Franca,Cristina
Simões Floria, Jurandir Siridiwê Xavante
Produção: Associação dos Xavante
de Pimentel Barbosa/Núcleo de Cultura Indígena, Brasil,
1998
Duração: 32 |
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Auwê
Uptabi, o povo verdadeiro nos transporta para o vasto cerrado do centro
oeste do Brasil, para dentro da aldeia Xavante de Eterniritipa. Através
da fala dos homens mais velhos da aldeia, em seu idioma tradicional,
entramos num mundo onde o Espírito da Criação
está presente, recriando a vida em cada cerimônia, em
cada canto, nas atividades cotidianas como a caça e a pesca.
Auwê Uptabi, fala de um tempo antigo, da origem e história
do povo Xavante e da chegada do warazu os brancos - que transformou
a paisagem e a vida desse povo.
Auwê Uptabi traz a voz de um povo que quer manter sua
Tradição para as futuras gerações, que
é e quer continuar sendo Auwê Uptabi, o povo verdadeiro.
"Esta câmera veio para ser nossa aliada, para revelar para
os warazu o nosso pensamento, a nossa verdade", Wabuá
Xavante. |
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Título: Jane Moraita (Nossas Festas)
Título original: Jane Moraita (Nossas Festas)
Bitola original: Betacam/Hi 8/cor
Direção: Kasiripina Waiãpi
Produção: Centro de Trabalho Indigenista, Brasil
1996
Duração: 32
Karisipina, o videasta Waiãpi, resolve mostrar para os não-índios
a documentação que ele vem realizando para suas aldeias
no Amapá. Ele apresenta e comenta três festas que encenam
episódios do ciclo mítico da criação do
universo. A festa de Tamoko tem por tema a guerra e representa a morte
de um monstro canibal. Na festa de Pykiri, os dançarinos encenam
a piracema. No Turé, a dança das flautas, os Waiãpi
encenam a morte da anta, em homenagem a Janejar, o criador. Este trabalho
integra o projeto "Vídeo nas aldeias". |
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Título: Wapté
Mnhõnõ iniciação do jovem Xavante
Título original: Wapté Mnhõnõ
iniciação do jovem Xavante
Bitola original: Betacam/Hi 8/cor
Direção: Bartolomeu Patira, Caimi Waiassé, Divino
Tserewahú, Jorge Protodi, Winti Suyá.
Produção: Centro de Trabalho Indigenista,Brasil, 1999
Duração: 75
Documentário sobre a iniciação dos jovens Xavante,
realizado durante as oficinas de capacitação do projeto Vídeo
nas Aldeias. A convite de Divino, da aldeia xavante Sangradouro, quatro
Xavantes e um Suyá realizam, pela primeira vez, um trabalho coletivo.
Paralelamente ao registro do ritual, diversos membros da aldeia elucidam
o significado dos segmentos deste complexo cerimonial. Prêmios: Melhor
filme na 6È Mostra Internacional do Filme Etnográfico, Rio de Janeiro,
1999; Melhor filme (Júri Oficial) do III Festival do Filme Documentário
e Etnográfico de Belo Horizonte, 1999. |
Título: No tempo das chuvas
Título original: No tempo das chuvas
Bitola original: Betacam/Hi 8/cor
Direção: Isaac, Valdete e Tsirotsi Ashaninka;
Lullu Manchineri, Maru Kaxinauá; Nelson Kulina; Fernando Katuquina,
Andre Kanamari.
Produção: Centro de Trabalho Indigenista, Brasil,
2000
Duração: 38
Crônica do cotidiano da comunidade Ashaninka na estação
das chuvas a partir dos registros realizados durante a oficina na
aldeia do rio Amônia no Estado do Acre. A cumplicidade entre
os realizadores e os Ashaninka faz o filme ir além da mera
descrição das atividades, refletindo o ritmo da aldeia
e o humor dos seus habitantes. Este trabalho Integra o projeto "Vídeo
nas Aldeias". |
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