Críticas de filmes, crônicas, artigos diversos sobre o mundo do cinema.
Em Cinema, como em qualquer arte, pode-se discutir infinitamente sobre gosto, sobre a preferência individual, sobre até onde vai a capacidade de julgar objetivamente uma obra e sobre o quanto nossas inclinações pessoais determinam nossa preferência por determinada obra em detrimento de outra. Há até mesmo quem diga que gosto não se discute.
Quem nunca se pegou falando algo como “o dia deveria ter 48h” ou “eu tinha que ter um clone pra conseguir fazer tudo o que eu tenho pra fazer”?
Admito que a questão da guerra civil libanesa não me era familiar antes de eu ver esse filme, fico quase feliz dessa condição inicial de ignorância, pois o filme de Eliane Raheb me permitiu entrar em contato com as consequências de tal evento de uma maneira profundamente sensibilizante.
A crise de refugiados e o crescente refluxo conservador e xenófobo que se assiste na Europa talvez tenham sido, não sem razão, os temas mais recorrentes dos filmes presentes na 41ª Mostra Internacional de Cinema.