Críticas de filmes, crônicas, artigos diversos sobre o mundo do cinema.
“Uma verdadeira imagem artística oferece ao espectador uma experiência simultânea dos sentimentos mais complexos, contraditórios e, por vezes, mutuamente exclusivos”.
Andrei Tarkóvski
Acompanhando a biofilmografia de Tarkóvski, fica evidente que, ao terminar seu curso de graduação, o cineasta já apresentava o perfil de esteta que procuraria em todos os seus filmes.
A média burguesia (e os seus inúmeros aspirantes) é talvez o mais amoral patamar da sociedade contemporânea. Digo isso em tom de generalização, porque a impossibilidade humana de vestir-se de sua moralidade inventada, torna-se cada vez mais intensa quando se considera o dinheiro e os bens de consumo para a posse de um indivíduo.
Todo tipo de filme “partidário”, independente do grupo ou ideologia que sustenta, tende a ser ruim. Primeiro, porque há um objetivo-mensagem pré-definido e todos os elementos do filme são diminuídos em favor da apologia ou foco único dado ao objeto em questão.
A. I.: Inteligência Artificial (A. I.: Artificial Intelligence ) é um filme de ficção cientifica que foi lançado no ano de 2001. Tratava-se de um projeto de Stanley Kubrick (2001: Uma Odisséia no Espaço, Laranja Mecânica, De Olhos bem Fechados, etc.) em colaboração com Steven Spielberg (E.T, Contatos Imediatos de Terceiro Grau, Tubarão, etc.).